A Minha Banqueta – DIY

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A maior parte da minha mobília é antiga.

Tem décadas em cima, é velha e na perspectiva de algumas pessoas é feia.

Estou-me pouco nas tintas para opiniões alheias, que eu cá vejo muito potencial em supostos monos mal amados que se mantêm (nem sempre) íntegros e tenho o maior gosto em estimá-los e dar-lhes o carinho que tanto merecem.

Aos poucos, devagar, o que outrora foi enfadonho pode vir a ter mais pinta que as modernices que se vendem hoje em dia. Sabem daquelas pessoas que andam sempre atentas quando passam perto de um caixote do lixo? Sou eu. Sem vergonha.

Lixo de uns, luxo de outros.

É um lema que me diz muito e que tem mostrado resultados muito bons. Há uns tempos, num lugar de (des)arrumação pouco digno para relíquias, saltou-me à vista a banqueta com rodinhas, que ali havia sido esquecida à mercê de intempéries e bicharada clandestina.

Exclamei o meu interesse pela peça. Fui autorizada a ficar com ela. Não sei quem é que teve a triste ideia de negligenciá-la, mas trouxe-a comigo para ter o amor que merecia. Agora, mora cá em casa.

Dei-lhe uma boa limpeza. Tratei o assento com graxa castanha e spray cockpit, tratei as rodas e pintei o pé com tinta acobreada.

Assim, sim!

Não dá gosto ver esta peça especial com a cara lavada e de volta à vida?

Por favor, antes de se desfazerem de mobiliário antigo de qualquer espécie, vejam bem se não há mesmo mais nada a fazer. Nem que seja doar a quem quer/necessita.

Tudo se transforma. Do velho, faz-se novo.

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7 thoughts on “A Minha Banqueta – DIY”

  • Aprendi com o meu pai a dar segundas oportunidades para tudo. Quando mudámos de casa eu tinha 7 anos e os meus pais não tinham dinheiro para mobilar a casa toda então muitos dos móveis foram dados por amigos/família coisas que já ninguém queria e o meu pai lixou, pintou e transformou os moveis e hoje quase 20 anos depois ainda estão ali a exercer a sua função. Se calhar por isso é que sou a louca dos diy e custa-me horrores deitar coisas foras.
    Acho que muitos pensamentos de está velho, está estragado, é feio já não combina… Mostra como lidamos com a vida e com tudo e não só as coisas materiais. Se deitamos algo fora porque há coisas novas e melhores e não pensamos em soluções para arranjar e até poupar dinheiro ou às vezes as coisas estão feias e estragadas e deixamos estar porque não há dinheiro para comprar algo novo… Vivemos numa época que se não funciona como eu quero deito fora ( e não só os móveis e coisas materiais)

    • Daqui a uns anos, creio que a minha Teresa pode fazer um comentário semelhante a este 🙂 Também somos apologistas de segundas oportunidades e consertos! Mesmo quando a carteira está mais folgada, gosto muito do desafio que é dar nova cara a coisas que já temos por cá. Também foi o exemplo que tive. Os meus pais são assim, os meus avós eram assim, os meus bisavós não eram diferentes. E é como dizes: isto mostra muito de como encaramos outras coisas na vida!

      Beijinhos

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