A Netflix foi uma importação bem vinda ao nosso país. 

Sucede que, tal como em muitos outros fenómenos semelhantes, quando as coisas chegam a Portugal, não vêm completas. Vou explicar-vos onde quero chegar. Fui daquelas pessoas que já tinha usufruído da Netflix antes da chegada ao nosso país, por meios que não vêm ao caso.

Realmente, era um serviço de sonho. À distância de um clique, surgiam conteúdos de elevadíssima qualidade que nos prendiam à TV por horas a fio. A subscrição, essa, era um sonho quando comparada aos preços megalómanos praticados pelas operadoras televisivas por cá. 

Então, foi com enorme entusiasmo que há coisa de 3 anos recebi a notícia de que a Netflix chegava a Portugal. Devo ter sido das primeiras assinantes do serviço (até partilhei tudo convosco neste post, lembram-se?). 

Compreendo que existam falhas ao início, mas quando não se resolvem, começa a ser chato. Ora:

• A base de dados é menor, bem menor que noutros países. 
• Séries Netflix? Quantas não estão disponíveis cá porque, sabe-se lá como, alguém adquiriu os direitos de transmissão?
• Temporadas que levam anos a chegar. Sentem a mesma dor que eu?
• Séries canceladas. As boas. 

Exaltei-me com tudo isto e cancelei a minha conta há algum tempo. Agora, tenho meditado no assunto e pondero voltar a subscrever. Sinto-me um alien quando falam de séries que surgiram entretanto e que ainda não vi porque cancelei o tal serviço cómodo do qual, apesar de tudo, usufruí por mais de dois anos. 

Entretanto, até descobri que existem códigos que nos permitem ter acesso a outros conteúdos – é verdade? Já alguém experimentou?

Posto isto, contem-me: que boas razões há para subscrever a Netflix neste momento?